segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Profissionais da Educação fazem paralisação em Campos, no RJ

Categoria pede reposição das perdas salariais desde 2015, redução da carga horária dos auxiliares de turma de 40 para 30 horas, e revisão do plano de cargos e salários.

Profissionais se reuniram em um ato na Praça do Santíssimo Salvador — Foto: Divulgação/Sepe

Profissionais da Educação em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, iniciaram nesta quarta-feira (24) uma paralisação de 24 horas. A rede municipal tem 239 escolas, sendo 80 creches. Ao todo, são 55 mil alunos.

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), a média de adesão ao movimento é de 60% das unidades municipais. A previsão é que mais escolas sejam afetadas no período da tarde.

Entre as reivindicações da categoria, estão a reposição das perdas salarias desde 2015, a redução da carga horária dos auxiliares de turma de 40 para 30 horas, e a revisão do plano de cargos e salários.

Ainda de acordo com o Sepe, as unidades escolares foram orientadas a avisar aos pais sobre a paralisação.

Os profissionais se reuniram em um ato na Praça do Santíssimo Salvador, no Centro.

Em nota, a Prefeitura de Campos informou que apenas 10% das creches aderiram ao movimento e que várias questão que estão sendo reivindicadas pela categoria já são estudadas pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece).


Leia a nota da Prefeitura na íntegra


"A secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece), informou que a adesão das creches não chegou a 10% e que praticamente nenhuma escola aderiu ao movimento. Mesmo tratando-se de um ato vinculado a uma pauta nacional, a Smece ressalta que foi realizada uma série de ações em prol dos professores da rede municipal: o concurso de remoção, que não acontecia desde 2013; capacitações em todos os horários, incluindo o noturno, atendendo a uma demanda da categoria; implementou a lei que garante o cumprimento de 1/3 da carga horária do professor para atividades de planejamento; flexibilizou o horário de planejamento; deu aos professores a possibilidade de participar da escolha do livro didático que será utilizado por eles em sala de aula, o que não ocorria há oito anos para quem atua do 1º ao 3º ano; criou um novo sistema de avaliação, acabando com a política de aprovação automática, o que deu mais autonomia ao professor; deu regência aos professores de sala de recursos; criou a comissão para revisão do plano de cargos e salários; liberou os profissionais para licença-prêmio; realizou uma série de ações voltadas para a saúde do professor, como oficinas de saúde vocal, circuito de saúde, palestras e atividades com os estudantes combatendo a violência nas escolas e frisando o papel do professor

Várias questões, que estão na pauta, já estão sendo estudadas pela Smece, como a que envolve os pedagogos: uma comissão foi formada por profissionais da área, que vem se reunindo para analisar as questões específicas da categoria. Em relação a alterações na carga horária, o município segue a legislação, conforme previsto no edital do concurso. Situações pontuais estão sendo analisadas. A secretaria segue aberta ao diálogo. A respeito da eleição para diretores, de acordo com o secretário de Educação, Brand Arenari, o documento será encaminhado para ser votado na Câmara Municipal após as eleições gerais. Sobre reajustes, não há previsão no momento, para evitar que o município exceda o limite permitido com a folha de pagamento dos servidores, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Infraestrutura - A secretaria de Educação vem realizando melhorias nas unidades de ensino e a 12ª obra melhoria nas unidades de ensino no governo foi entregue na última semana: a escola municipal José Giró Faísca, em Travessão. A previsão do departamento de Infraestrutura é que, pelo menos, outras cinco unidades sejam entregues ainda este ano."


fonte: g1.globo.com

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