Categoria pede reposição das perdas salariais desde 2015, redução da carga horária dos auxiliares de turma de 40 para 30 horas, e revisão do plano de cargos e salários.
Profissionais da Educação em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, iniciaram nesta quarta-feira (24) uma paralisação de 24 horas. A rede municipal tem 239 escolas, sendo 80 creches. Ao todo, são 55 mil alunos.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), a média de adesão ao movimento é de 60% das unidades municipais. A previsão é que mais escolas sejam afetadas no período da tarde.
Entre as reivindicações da categoria, estão a reposição das perdas salarias desde 2015, a redução da carga horária dos auxiliares de turma de 40 para 30 horas, e a revisão do plano de cargos e salários.
Ainda de acordo com o Sepe, as unidades escolares foram orientadas a avisar aos pais sobre a paralisação.
Os profissionais se reuniram em um ato na Praça do Santíssimo Salvador, no Centro.
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que apenas 10% das creches aderiram ao movimento e que várias questão que estão sendo reivindicadas pela categoria já são estudadas pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece).
Leia a nota da Prefeitura na íntegra
"A secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece), informou que a adesão das creches não chegou a 10% e que praticamente nenhuma escola aderiu ao movimento. Mesmo tratando-se de um ato vinculado a uma pauta nacional, a Smece ressalta que foi realizada uma série de ações em prol dos professores da rede municipal: o concurso de remoção, que não acontecia desde 2013; capacitações em todos os horários, incluindo o noturno, atendendo a uma demanda da categoria; implementou a lei que garante o cumprimento de 1/3 da carga horária do professor para atividades de planejamento; flexibilizou o horário de planejamento; deu aos professores a possibilidade de participar da escolha do livro didático que será utilizado por eles em sala de aula, o que não ocorria há oito anos para quem atua do 1º ao 3º ano; criou um novo sistema de avaliação, acabando com a política de aprovação automática, o que deu mais autonomia ao professor; deu regência aos professores de sala de recursos; criou a comissão para revisão do plano de cargos e salários; liberou os profissionais para licença-prêmio; realizou uma série de ações voltadas para a saúde do professor, como oficinas de saúde vocal, circuito de saúde, palestras e atividades com os estudantes combatendo a violência nas escolas e frisando o papel do professor
Várias questões, que estão na pauta, já estão sendo estudadas pela Smece, como a que envolve os pedagogos: uma comissão foi formada por profissionais da área, que vem se reunindo para analisar as questões específicas da categoria. Em relação a alterações na carga horária, o município segue a legislação, conforme previsto no edital do concurso. Situações pontuais estão sendo analisadas. A secretaria segue aberta ao diálogo. A respeito da eleição para diretores, de acordo com o secretário de Educação, Brand Arenari, o documento será encaminhado para ser votado na Câmara Municipal após as eleições gerais. Sobre reajustes, não há previsão no momento, para evitar que o município exceda o limite permitido com a folha de pagamento dos servidores, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Infraestrutura - A secretaria de Educação vem realizando melhorias nas unidades de ensino e a 12ª obra melhoria nas unidades de ensino no governo foi entregue na última semana: a escola municipal José Giró Faísca, em Travessão. A previsão do departamento de Infraestrutura é que, pelo menos, outras cinco unidades sejam entregues ainda este ano."
fonte: g1.globo.com
Ainda de acordo com o Sepe, as unidades escolares foram orientadas a avisar aos pais sobre a paralisação.
Os profissionais se reuniram em um ato na Praça do Santíssimo Salvador, no Centro.
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que apenas 10% das creches aderiram ao movimento e que várias questão que estão sendo reivindicadas pela categoria já são estudadas pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece).
Leia a nota da Prefeitura na íntegra
"A secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece), informou que a adesão das creches não chegou a 10% e que praticamente nenhuma escola aderiu ao movimento. Mesmo tratando-se de um ato vinculado a uma pauta nacional, a Smece ressalta que foi realizada uma série de ações em prol dos professores da rede municipal: o concurso de remoção, que não acontecia desde 2013; capacitações em todos os horários, incluindo o noturno, atendendo a uma demanda da categoria; implementou a lei que garante o cumprimento de 1/3 da carga horária do professor para atividades de planejamento; flexibilizou o horário de planejamento; deu aos professores a possibilidade de participar da escolha do livro didático que será utilizado por eles em sala de aula, o que não ocorria há oito anos para quem atua do 1º ao 3º ano; criou um novo sistema de avaliação, acabando com a política de aprovação automática, o que deu mais autonomia ao professor; deu regência aos professores de sala de recursos; criou a comissão para revisão do plano de cargos e salários; liberou os profissionais para licença-prêmio; realizou uma série de ações voltadas para a saúde do professor, como oficinas de saúde vocal, circuito de saúde, palestras e atividades com os estudantes combatendo a violência nas escolas e frisando o papel do professor
Várias questões, que estão na pauta, já estão sendo estudadas pela Smece, como a que envolve os pedagogos: uma comissão foi formada por profissionais da área, que vem se reunindo para analisar as questões específicas da categoria. Em relação a alterações na carga horária, o município segue a legislação, conforme previsto no edital do concurso. Situações pontuais estão sendo analisadas. A secretaria segue aberta ao diálogo. A respeito da eleição para diretores, de acordo com o secretário de Educação, Brand Arenari, o documento será encaminhado para ser votado na Câmara Municipal após as eleições gerais. Sobre reajustes, não há previsão no momento, para evitar que o município exceda o limite permitido com a folha de pagamento dos servidores, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Infraestrutura - A secretaria de Educação vem realizando melhorias nas unidades de ensino e a 12ª obra melhoria nas unidades de ensino no governo foi entregue na última semana: a escola municipal José Giró Faísca, em Travessão. A previsão do departamento de Infraestrutura é que, pelo menos, outras cinco unidades sejam entregues ainda este ano."
fonte: g1.globo.com
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