domingo, 15 de outubro de 2023

Dia do Professor: Por valorização e nenhum direito a menos

 

Foto: Freepik.

No dia 15 de outubro, celebramos o Dia do Professor como uma data de luta, reflexão e reivindicação por valorização e nenhum direito a menos para os profissionais da educação. É um dia dedicado a reconhecer a grande importância desses indivíduos para o nosso país, especialmente no contexto da escola pública. Este ano, a discussão ganha um significado especial, marcado por reivindicações cruciais: a defesa do piso salarial dos professores, a valorização dos profissionais da educação e a revogação do Novo Ensino Médio (NEM).

A profissão docente clama por atenção aos seus direitos fundamentais, incluindo a garantia de formação inicial e continuada, uma carreira digna e uma remuneração justa, além de condições de trabalho adequadas e a promoção da saúde mental e física dos professores. A necessidade de implementar essas medidas é essencial para assegurar uma educação de qualidade no Brasil.

Estamos em um ano crucial para a educação, pois se aproxima a Conferência Nacional, um espaço onde podemos construir um novo Plano Nacional de Educação (PNE). É essencial que este plano seja robusto, inclusivo e, acima de tudo, efetivamente implementado. Afinal, apenas com educação de qualidade podemos almejar um futuro melhor para todos os brasileiros.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) está na linha de frente dessa luta. Arielma Galvão, secretária adjunta de Políticas Educacionais da CTB Nacional, enfatiza o compromisso da organização com a categoria dos professores e com os direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras. “A Profissão Docente precisa de atenção a direitos tais como: garantia de formação inicial e continuada, garantia da carreira e remuneração justa, condições de trabalho e promoção da saúde. A CTB parabeniza todos os professores e professoras, reafirmando seu compromisso com a categoria”, disse Arielma.

No Dia do Professor, é vital lembrarmos que a valorização dos educadores é a base para uma sociedade mais justa, igualitária e educada. A educação é a chave que abre as portas para o progresso, e são os professores que moldam o futuro com seu conhecimento, dedicação e paixão pelo ensino. Vamos unir nossas vozes para exigir valorização, respeito e dignidade para aqueles que moldam mentes e transformam vidas todos os dias.

https://ctb.org.br/educacao/dia-do-professor-por-valorizacao-e-nenhum-direito-a-menos/

domingo, 24 de setembro de 2023

PROGRAMA CONEXÃO SOCIOLOGIA, DIA 28/9/23, QUINTA, ÀS 18 HORAS


 

Lei sancionada pela Presidência preconiza qualidade de vida para os profissionais da educação

Por Professora Francisca

 Lei 14.681, sancionada em 18 de setembro de 2023, que cria a política de bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho e valorização dos profissionais da Educação, dá um alento aos profissionais de todo país, pois os referidos profissionais ainda vêm enfrentando uma insidiosa perseguição, decorrente de uma política de ódio, disseminada nos últimos anos, e que foi a base de pensamento no último governo federal, mas, que ainda reflete em muitos estados e municípios.

 Não bastasse essa política difamatória e de violência, os profissionais da Educação, ainda enfrentam falta de políticas de valorização profissional, de investimentos em Educação Pública e cuidados com a saúde laboral, o que agrava a situação dos adoecimentos físicos e mentais, além da total falta de segurança nas escolas.

 Muito bem-vinda então essa lei federal que cria uma política de bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho com valorização dos profissionais da Educação. A lei estabelece o prazo de um ano para a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios elaborem seus planos, em colaboração, e a partir daí, os documentos devem ser atualizados e publicados no prazo de até seis meses após a posse do chefe do Poder Executivo de cada ente da Federação.

 Já que a elaboração de planos é obrigatória para todo o sistema público, esses planos devem prever ações de atenção e prevenção à saúde no ambiente educacional, também devem estimular práticas que promovam o bem-estar no trabalho de maneira sustentável, humanizada e duradoura como política de Estado.

 Além disso, é obrigatório o acompanhamento dos dados relativos a afastamentos, readaptação funcional e acidentes de trabalho, entre outros indicativos, pois, muitos estados e municípios mantêm políticas de metas abusivas e despropositadas, causando sobrecarga de trabalho e adoecimento entre as trabalhadoras e os trabalhadores, criando um ambiente de trabalho conturbado e contraproducente.

 Para isso, é necessário que haja condições saudáveis de trabalho, com democracia e ampla liberdade de ensinar e aprender, com integração entre a comunidade escolar.

 Para as professoras e os professores terem saúde física e mental, é necessário que possuam jornadas de trabalho que possibilitem aprimorar seus conhecimentos, planejar as aulas e ter o suporte técnico necessário para a utilização das novas tecnologias, sem atropelamento, sem vigilância, sem perseguição e sem assédio.

 Porque para se ter qualidade de vida é necessário que os profissionais sejam respeitados e valorizados no sentido profissional e humano.

 Professora Francisca é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp, secretária da Saúde dos(as) Trabalhadores(as) em Educação da CNTE, secretária adjunta Nacional de Finanças da CTB e diretora da CTB-SP.

 Portal CTB

https://ctb.org.br/noticias/opiniao/lei-sancionada-pela-presidencia-preconiza-qualidade-de-vida-para-os-profissionais-da-educacao/

domingo, 17 de setembro de 2023

Setembro Amarelo e a saúde da classe trabalhadora

O Setembro Amarelo pode ser uma oportunidade para abordar as questões de saúde mental que afetam a classe trabalhadora. Muitos trabalhadores enfrentam pressões significativas no ambiente de trabalho, como prazos apertados, carga de trabalho excessiva, insegurança no emprego e estresse financeiro, o que pode contribuir para problemas de saúde mental, incluindo ansiedade e depressão.

Durante este mês, é importante destacar a importância de criar ambientes de trabalho saudáveis e apoiar a saúde mental dos trabalhadores. Isso pode incluir a conscientização sobre os sinais de estresse e esgotamento, promover práticas de autocuidado no local de trabalho e fornecer recursos de apoio, como aconselhamento e acesso a programas de assistência aos funcionários.

Além disso, é fundamental que os sindicatos e organizações trabalhistas também se envolvam na promoção da saúde mental entre os trabalhadores, garantindo que seus membros tenham acesso a recursos e apoio adequados para lidar com desafios relacionados à saúde mental no trabalho.

Por isso a CTB Rio de Janeiro convoca sua base a fazer um setembro amarelo de luta e acolhimento contra assédios e opressões em defesa da saúde mental das trabalhadoras e dos trabalhadores!

FONTE: CTB/RJ

SITE: www.ctbrj.org.br

LINK: https://ctbrj.org.br/2023/09/04/setembro-amarelo-e-a-saude-da-classe-trabalhadora/

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Ricardo Antunes: se não lutarmos, todos nós seremos uberizados

O sociólogo e professor Ricardo Antunes localizou a expansão do proletariado atual no setor dos serviços, sobretudo no sul do mundo. A argumentação foi em entrevista ao jornalista Breno Altman, no 20 MINUTOS desta segunda-feira (15/08), 

"Dizer que o proletariado acabou é uma tese eurocêntrica”, afirmou o autor do livro recém-lançado Capitalismo Pandêmico (Editora Boitempo), que define o estágio presente do capitalismo brasileiro em função da pandemia do coronavírus, do “pandemônio" bolsonarista e da pandemia da uberização disseminada na sociedade.

FONTE: ÓPERA MUNDI

LINK: https://operamundi.uol.com.br/20-minutos/76151/ricardo-antunes-se-nao-lutarmos-todos-nos-seremos-uberizados

Antunes descreve a transformação maiúscula operada no mundo do trabalho, no qual a precarização afeta todos os segmentos, seja o industrial, o agrícola ou o de serviços: “a grande fábrica, como era a de Charlie Chaplin em Tempos Modernos, acabou. A Ford do Brasil tinha 7 mil operários só em São Bernardo e foi embora do Brasil. O complexo da Volkswagen chegou a ter mais de 40 mil operários e hoje tem muito menos que um terço disso. E produz mais, porque é mais robotizada e automatizada.”

Dia do Professor: Por valorização e nenhum direito a menos

  Foto: Freepik. Publicado 15/10/2023 - Atualizado 11/10/2023 No dia 15 de outubro, celebramos o Dia do Professor como uma data de luta, ref...