terça-feira, 16 de agosto de 2022

Ricardo Antunes: se não lutarmos, todos nós seremos uberizados

O sociólogo e professor Ricardo Antunes localizou a expansão do proletariado atual no setor dos serviços, sobretudo no sul do mundo. A argumentação foi em entrevista ao jornalista Breno Altman, no 20 MINUTOS desta segunda-feira (15/08), 

"Dizer que o proletariado acabou é uma tese eurocêntrica”, afirmou o autor do livro recém-lançado Capitalismo Pandêmico (Editora Boitempo), que define o estágio presente do capitalismo brasileiro em função da pandemia do coronavírus, do “pandemônio" bolsonarista e da pandemia da uberização disseminada na sociedade.

FONTE: ÓPERA MUNDI

LINK: https://operamundi.uol.com.br/20-minutos/76151/ricardo-antunes-se-nao-lutarmos-todos-nos-seremos-uberizados

Antunes descreve a transformação maiúscula operada no mundo do trabalho, no qual a precarização afeta todos os segmentos, seja o industrial, o agrícola ou o de serviços: “a grande fábrica, como era a de Charlie Chaplin em Tempos Modernos, acabou. A Ford do Brasil tinha 7 mil operários só em São Bernardo e foi embora do Brasil. O complexo da Volkswagen chegou a ter mais de 40 mil operários e hoje tem muito menos que um terço disso. E produz mais, porque é mais robotizada e automatizada.”

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