sábado, 22 de novembro de 2014

Aberto edital para pesquisadores, na área de Ciências Humanas e Sociais, para intercâmbio com os Estados Unidos!

Descrição
Estão abertas as inscrições para o Programa Cátedra.  A iniciativa apoia a participação de professores e pesquisadores brasileiros das ciências humanas e sociais em atividades da Universidade de Columbia, localizada em  Nova York, EUA.
Seu edital, publicado pela  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), prevê a concessão de uma bolsa por ano, no valor de US$ 5 mil mensais além de um auxílio instalação de US$ 2 mil.
O pesquisador selecionado terá direito a seguro saúde, passagem aérea de ida e volta e moradia no campus da Universidade.
O Programa Cátedra Dra. Ruth Cardoso é uma parceria da Capes com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a Universidade de Columbia (UC) e a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright).
Um dos objetivos do programa é apoiar e destacar o desempenho de cientistas brasileiros, aproximando e dialogando ambas as culturas e sociedades. 
As inscrições vão até o dia 7 de dezembro.
Para mais informações, acesse oeditaldo programa.

O áudio está disponível gratuitamente para utilização das rádios
14/11/2014 – Sonora: Karenina Moss

Categoria:Boletim
Download:Veja todos os tamanhos disponíveis
fonte: centraldemidia.mec

Governador Alckmin veta psicólogos na rede pública de ensino e Haddad aprova psicopedagogos nas escolas municipais

O governador Geraldo Alckmin vetou Projeto de Lei que autoriza a Estado a criar cargos de psicólogo e assistente social nas escolas estaduais e Haddad sanciona lei que implementa psicopedagogos na rede municipal.
No último dia 15, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vetou o Projeto de Lei 442/07, de autoria da deputada Ana do Carmo (PT). Aprovado no final de 2012, o PL autoriza a Estado a criar cargos de psicólogo e assistente social nas escolas estaduais da educação infantil, fundamental e ensino médio. “O governador vetou mais uma medida para melhoria da educação no estado”, disse o presidente do Sinpsi, Rogério Giannini.
Com apoio do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o CRP-SP, o Sinpsi e a Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) enviaram ofício ao secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, pedindo audiência para explicar a importância da aprovação do projeto para a melhoria da educação pública. O secretário ignorou o ofício e não chamou os representantes das entidades para uma reunião. Dias depois, o governador vetou o projeto com a justificativa de evitar novos custos e de que esses serviços já são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos conselhos tutelares.
Profissionais da Psicologia querem participar da construção do processo educativo e atuar na relação entre escola, professores, alunos e a comunidade. (Foto: Flickr/EducacaoSP)
Agora, o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP) e o Sindicato dos Psicólogos de São Paulo (Sinpsi) estão convocando audiência pública para a próxima quinta-feira (18), na Assembleia Legislativa de São Paulo, com o objetivo de criar um grupo de trabalho para formular um novo projeto de lei que garanta profissionais da Psicologia e do Serviço Social nas escolas públicas estaduais. Estarão presentes representantes de sindicatos e conselhos e são esperados também representantes do governo estadual.

domingo, 9 de novembro de 2014

Plano de Formação de Professores define vagas para 2015!

Com informações de secretarias, plano de formação define vagas

Capes aguarda a informação das secretarias para definir vagas em cursos de formação de professores (Foto: Arquivo MEC)As secretarias estaduais e municipais de educação e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia das cinco regiões do país têm prazo até 21 de novembro para informar na Plataforma Freire quantos professores das suas redes precisam cursar uma licenciatura ou pedagogia. É com base nessa informação que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), junto com as universidades e os fóruns de educação, define as vagas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) para 2015. A inscrição dos professores será de 20 de janeiro a 13 de março do próximo ano.

O plano de formação, lançado em 2009, abre turmas especiais em cursos de licenciatura e programas de segunda licenciatura, na modalidade presencial, exclusivas para educadores das redes públicas que não possuem formação superior na área onde atuam, conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

Essas turmas são abertas mediante a convergência de três fatores: as secretarias estaduais, municipais e do Distrito Federal e os institutos federais informam o número de vagas de que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do Parfor, definem e informam a oferta de cursos e de vagas, e os educadores fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem cursar. Todo o processo é realizado na Plataforma Freire.

Critérios – Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, o professor precisa atender requisitos descritos no Parfor: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal; no exercício da atividade do magistério; não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais 400 horas de estágio supervisionado. A duração do curso é de quatro anos.

Já o educador com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer a segunda licenciatura. Esse curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados ou licenciados das redes públicas. Essa formação complementar é de 540 horas, ministrada durante um ano.

Os cursos são gratuitos para todos os professores, mas a Capes repassa recursos financeiros para as instituições de ensino superior responsáveis pela formação, supervisão de estágios e certificação dos concluintes. É tarefa das secretarias de educação oferecer aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o curso.

Resultados – De maio de 2009, quando foi criado, a dezembro de 2012, o Parfor colocou em salas de aula 54,8 mil professores em turmas especiais, segundo balanço publicado pela Capes. No período, foram implantadas 1.920 turmas em 397 municípios. Professores das regiões Norte e Nordeste foram os que mais procuraram formação. Até 2012, o Parfor atendeu 28.073 educadores da região Norte e 20.781 do Nordeste. Na sequência, aparecem a região Sul (3.422 professores), o Sudeste (1.847) e o Centro-Oeste (753).

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica integra um conjunto de políticas públicas do governo federal em parceria com estados, municípios e instituições de ensino superior para transformar o magistério. Estão neste grupo de políticas o Piso Nacional do Magistério, instituído em julho de 2008; os cursos de mestrado profissional para educadores das redes públicas; o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência (Pibid), que visa o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores; o Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), que fomenta a inovação, a elevação da qualidade dos cursos do magistério e a valorização da carreira do professor.

fonte: portal.mec

10 Perguntas e respostas sobre o Decreto de Participação Social e a Reforma Política


Muito se fala sem conhecer, induzindo a opinião pública com fantasmas e outras alegações que apenas demonstra o quanto essa pauta da participação popular é temida



31/10/2014
 Por Ronaldo Pagotto

 O decreto presidencial 8243/2014 implementa a Política e o Sistema Nacional de Participação Social foi publicado no último 25 de maio e desde então vem sendo discutido na grande imprensa, no Congresso Nacional, nas redes sociais etc. E muito se fala sem conhecer, induzindo a opinião pública com fantasmas e outras alegações que apenas demonstra o quanto essa pauta da participação popular é temida.

A relação entre esse simples decreto e a bandeira estrutural da reforma política é evidente, e buscaremos demonstrar isso nesse artigo.

1. Qual o papel dos Conselhos e por que mudar o que já existe?
Os Conselhos existem desde o primeiro governo de Getulio Vargas, que instituiu o Conselho Nacional do Café. Desde então já temos mais de 30 Conselhos Nacionais, que se desdobram em estaduais, regionais, municipais, de bairros etc. 

A marca desses Conselhos é na formulação de políticas públicas e propostas mais estruturais, que, submetidas ao chefe do executivo, podem se converter em projetos de lei ou políticas públicas. Alguns exemplos: política da merenda escolar, o programa de aquisição de alimentos, a estruturação do SUS, a política nacional de resíduos sólidos, dentre centenas de outras já implantadas e que ajudam a melhorar a vida do povo. Um dos mais emblemáticos é o Conselho Nacional de Saúde, que foi responsável pela construção da maior parte das propostas que conformaram o projeto do SUS na Constituinte de 1988.

Os membros são definidos por uma separação geral, sempre com a maior parte advindo da sociedade civil. Não há função remunerada para o funcionamento nos Conselhos, todo o trabalho é voluntário.
A mudança com o decreto é para tornar o funcionamento mais homogêneo, integrado entre si, constituir o método de participação popular como uma política definitiva, instituir métodos de participação presencial, com ampla publicidade, virtual, etc.

Dia do Professor: Por valorização e nenhum direito a menos

  Foto: Freepik. Publicado 15/10/2023 - Atualizado 11/10/2023 No dia 15 de outubro, celebramos o Dia do Professor como uma data de luta, ref...