domingo, 29 de julho de 2012

Centrais convocam servidores públicos para Dia Nacional de Luta

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ao lado das demais centrais sindicais e do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais, realiza na próxima terça-feira (31) o Dia Nacional de Luta dos Servidores Federais, com várias manifestações em todo o país.

Com o lema “Chega de Enrolação, Negocia, Dilma”, os servidores, sindicalistas irão às ruas das principais capitais entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia com faixas, bandeiras, camisetas, apitos e muitas palavras de protesto, exigindo do governo federal uma resposta definitiva para a pauta de reivindicações da categoria, que já foi entregue ao governo na última semana.

Em São Paulo, o ato acontece, às 14h, em frente ao Gabinete Regional da Presidência da República, localizado no prédio do Banco do Brasil, na avenida Paulista nº 2.163.

Valorização

Os servidores federais, que seguem em greve lutando por melhores condições de trabalho e valorização da categoria, escolheram a data como como forma de presisonar e sensibilizar o governo para a situação enfrentada pelos trabalhadores do setor.

As demandas dos servidores federais são, em linhas gerais, recomposição salarial, extensão do plano de carreira estabelecido pela Lei 12.277/2010 a todos os servidores, ampliação de auxílio-alimentação e saúde, e realização de concurso público.

Entre os dias 16 e 20, os trabalhadores promoveram na capital federal uma jornada de lutas, que incluiu um acampamento na Esplanada dos Ministérios, uma grande marcha que percorreu as ruas do planalto central e, no dia 20, uma plenária unificada para uma avaliação do movimento.

Há 25 categorias em greve no país, em 25 estados e no Distrito Federal, e a disposição de resistência dos trabalhadores é grande.

Direito de greve

Uma iniciativa que indignou a categoria foi o decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira (25), que permite que servidores federais em greve sejam substituídos por equivalentes estaduais.

O movimento sindical não esperava este tipo de atitude de um governo como o atual, afirmou o presidnete da CTB, Wagner Gomes. O centro do decreto é a tentativa de mobilizar fura-greves contra os funcionários públicos. Já que a norma orienta ministros de Estado, supervisores dos órgãos ou entidades onde ocorram greves, a buscar alternativas para a continuidade do serviço mesmo que, para isso, tenham que fechar parcerias com estados e municípios que assegurem o fornecimento de trabalhadores para manter os serviços paralisados.

Para Gomes, "uma atitude antissindical, cujo objetivo é procurar trabalhadores substitutos aos grevistas para esvaziar sua luta e, jogando trabalhador contra trabalhador, enfraquecer seu movimento; o governo age, desta forma, como um patrão capitalista".

Fonte: Portal CTB
28.7.2012







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